10 Estatísticas surpreendentes sobre o consumo excessivo e acumulação de bens
10 Estatísticas surpreendentes sobre o consumo excessivo e acumulação de bens
Todos nós possuímos uma série de itens e objetos em nossas casas – livros, CDs, móveis, roupas, adornos, decorações, e uma série de outros itens que podem ou não ser úteis – mas que muitas vezes, apenas ocupam espaço e em algum momento tiveram sua serventia. Mas, no geral, não nos apercebemos disso, e não notamos a grande quantidade de coisas que acumulamos ao longo do tempo.
Porém, não se engane: no geral, temos coisas demais e, provavelmente, nos beneficiaríamos se diminuíssemos a quantidade de posses em nossos lares. Para que possamos ter uma ideia da quantidade de coisas que acumulamos, trago a seguir algumas informações selecionadas a partir de uma pesquisa realizada pelo pessoal do blog BecomingMinimalist, que mostra uma série de estatísticas (retiradas de diversas fontes). Apesar da pesquisa dizer respeito quase que exclusivamente aos americanos, ela dá uma ótima ideia do quanto as pessoas acumulam em suas vidas :
- Há cerca de 300.000 itens em uma casa americana média (Los Angeles Times)
- O tamanho médio de uma casa nos EUA quase triplicou nos últimos 50 anos (NPR)
- 1 em cada 10 americanos usam serviços de armazenamento para guardar suas coisas – isso dá cerca de 30 milhões de pessoas! (New York Times)
- 3,1% das crianças do planeta vivem nos EUA, mas elas são donas de 40% dos brinquedos consumidos no mundo todo. (UCLA)
- Quase metade das famílias não guarda um único centavo do dinheiro ganho durante o mês.
- Os americanos assistem, em média, a 08:14 h de TV por dia, todos os dias. (USA Today)
- Atualmente 12% da população mundial vive na América do Norte e Europa Ocidental, e essas pessoas são responsáveis por 60% dos gastos com consumo pessoal, enquanto os 33% da população que vivem no Sudeste Asiático e África sub-sahariana respndem por apenas 3,2% desse consumo. (Worldwatch Institute)
- Há mais shopping centers do que escolas de nível secundário nos EUA. E 93% das meninas adolescentes dizem que seu passatempo preferido é ir ao shopping fazer compras. (Affluenza)
- Os americanos gastam anualmente cerca de 1,2 TRILHÃO de dólares em itens não-essenciais (item dos quais eles, na verdade, não precisam).(The Wall Street Journal)
- Na Inglaterra, crianças na faixa dos 10 anos de idade possuem cerca de 238 brinquedos, mas só brincam com 12 deles diariamente. (The Telegraph)
Esses dados nos mostram que o consumo excessivo é uma espécie de “mal do século”, levando à acumulação desnecessária de bens que, no geral, acabam por serem subutilizados – ou às vezes, nunca utilizados, apenas adquiridos e esquecidos em algum canto.
Talvez seja hora de revermos nossos padrões de consumo. Como dizem, “menos é mais”. Neste caso, parece que o dito popular parece ter razão.
Mas se diminuir o consumo de tais coisas,não irar aumentar o índice de desemprego??
A ideia é consumir de forma responsável. Não podemos, de forma alguma, deixar que o emprego dependa de consumo excessivo de bens.