50 Perguntas sobre Gatos respondidas: tudo o que você deve saber
50 Perguntas sobre Gatos respondidas
Já parou para pensar em tudo o que precisamos saber para cuidarmos de forma adequada de um animal de estimação, seja ele um gato, um cachorro ou mesmo um peixe de aquário? Ou então em curiosidades a respeito desses animais, tão misteriosos e independentes, e ao mesmo tempo amorosos e engraçadinhos? Quantas perguntas sobre gatos será que podemos fazer?
Neste post procuro responder a 50 perguntas especificamente a respeito de gatos, incluindo desde questões muito sérias e importantes como indagações sobre a saúde e bem estar dos felinos, até perguntas curiosas e interessantes, como a respeito das habilidades que os gatos possuem (ou não possuem).
Procurei, da melhor forma possível, responder a essas perguntas com as informações mais atualizadas e confiáveis que consegui obter consultando livros especializados e sites idôneos, todos listados com referência no final do artigo.
Pode parecer muito, mas 50 questões ainda é pouco comparado com o que há para aprendermos sobre esses animais. Sendo assim, caso você tenha uma pergunta que não esteja na lista, ou ainda se encontrar alguma inconsistência ou algo errado em alguma resposta, deixe nos comentários que prontamente vou consultar e, se for o caso, atualizar a resposta.
Então vamos lá, conhecer um pouco mais a respeito de nossos queridos gatos!
Perguntas sobre Gatos respondidas
1. Quanto tempo dura a gestação de uma gata?
A gestação de uma gata dura, em média, de 63 a 65 dias, ou cerca de nove semanas. No entanto, o período pode variar um pouco, podendo durar entre 58 e 70 dias, dependendo de fatores individuais de cada gata.
Durante a gestação, a gata pode apresentar mudanças comportamentais e físicas, como por exemplo aumento de peso, maior apetite e a preparação de um local seguro para dar à luz, comportamento conhecido como “aninhamento“. Por volta da sexta semana, os sinais de gravidez tornam-se mais evidentes, com o aumento bem nítido das mamas e da barriga – é quando a gata realmente parece estar grávida.
2. Quais frutas os gatos podem comer?
Gatos são animais carnívoros obrigatórios, o que significa que a carne é o ingrediente principal de suas refeições. Mas eles também podem comer vegetais, como frutas, de forma complementar à sua refeição.
Mas nem todas as frutas são adequadas para os gatos, pois algumas podem ser tóxicas para os felinos, como uvas, limão e laranjas. Dentre as frutas que são seguras para dar ao seu gato (sempre em pequena quantidade) se incluem:
- Banana
- Melancia (sem as sementes)
- Maçã (sem as sementes)
- Manga
- Melão (sem as sementes)
- Morango
- Mirtilo
- Pera (sem as sementes)
O ideal é limitar a quantidade de frutas a cerca de 2% da dieta diária do gato. Frutas são ricas em carboidratos e, se consumidas em excesso, podem ocasionar aumento de peso indesejado nos animais.
3. Porque os gatos ronronam?
É muito gostoso escutar um gatinho ronronado não? Mas porquê eles fazem isso?
Os gatos ronronam por diversos motivos, e na verdade o ronronar está associado tanto a momentos de bem-estar quanto a situações de desconforto ou estresse. O “ronron” mais comum ocorre quando o gato está relaxado e satisfeito, como quando é acariciado ou está descansando em um ambiente tranquilo. Nesse caso, o ronronar é uma forma de expressão de contentamento e conforto.
No entanto, os gatos também podem ronronar em situações de ansiedade, dor ou até mesmo durante o processo de cura de alguma enfermidade. Alguns estudos sugerem que o som das vibrações do ronronar, que ocorre em frequências de 25 a 150 Hz, pode ter efeitos benéficos, ajudando a aliviar a dor e acelerar a cura de tecidos e ossos.
Além disso, os filhotes começam a ronronar logo após o nascimento para se comunicar com a mãe, e as mães também ronronam enquanto amamentam, criando um vínculo entre mãe e filhote.
4. Quanto tempo vive um gato doméstico?
Um gato doméstico pode viver, em média, entre 12 a 15 anos, mas muitos gatos que recebem cuidados adequados e vivem em ambientes seguros podem alcançar idades entre 18 a 20 anos ou até mais. Alguns gatos chegam a viver além dos 20 anos, especialmente aqueles que têm uma dieta equilibrada, cuidados veterinários regulares, predisposição genética e vivem exclusivamente dentro de casa, longe de perigos como ruas movimentadas, predadores e doenças.
Diversos fatores como a raça, a genética, o ambiente em que vivem e os cuidados de saúde que recebem influenciam bastante a longevidade dos gatos. Gatos que vivem ao ar livre, por exemplo, tendem a ter uma expectativa de vida mais curta devido aos riscos de acidentes e doenças, sem contar o fator maldade humana; cansei de ver gatinhos morrerem envenenados na rua, geralmente por vizinhos que eu classificaria como psicopatas.
Já os gatos castrados ou esterilizados tendem a viver mais, pois o procedimento reduz o risco de certas doenças e comportamentos perigosos, como câncer de mama e infecções uterinas.
5. Como calcular a idade de um gato em anos humanos?
Para calcular a idade de um gato em anos humanos aproximados, uma regra geral amplamente utilizada é a seguinte:
- No primeiro ano de vida, um gato equivale a 15 anos humanos. É considerado um filhote.
- No segundo ano de vida, ele equivale a cerca de 24 anos humanos.
- A partir do terceiro ano, cada ano adicional corresponde a aproximadamente 4 anos humanos.
Por exemplo, um gato de 3 anos teria a idade aproximada de 28 anos humanos (24 anos pelos dois primeiros anos + 4 anos pelo terceiro). Um gato de 5 anos teria aproximadamente 36 anos humanos (24 anos pelos dois primeiros anos + 4 anos por cada um dos três anos seguintes).
Seguindo essa regra, podemos construir uma tabela de equivalência entre a idade de um gato e a respectiva idade humana, como a tabela a seguir:
Idade do Gato x Idade Humana | |
---|---|
Idade do Gato | Idade Humana Equivalente |
1 ano | 15 anos |
2 anos | 24 anos |
3 anos | 28 anos |
4 anos | 32 anos |
5 anos | 36 anos |
6 anos | 40 anos |
7 anos | 44 anos |
8 anos | 48 anos |
9 anos | 52 anos |
10 anos | 56 anos |
11 anos | 60 anos |
12 anos | 64 anos |
13 anos | 68 anos |
14 anos | 72 anos |
15 anos | 76 anos |
16 anos | 80 anos |
17 anos | 84 anos |
18 anos | 88 anos |
19 anos | 92 anos |
20 anos | 96 anos |
6. Quanto tempo dura o cio da gata?
O cio de uma gata, também conhecido como estro, geralmente dura entre 7 a 10 dias, embora o período possa variar de acordo com a gata. O ciclo reprodutivo das gatas é conhecido tecnicamente como ciclo poliéstrico sazonal, o que significa que elas entram no cio várias vezes durante o ano, especialmente nas estações de maior luminosidade, como primavera e verão.
Se a gata não for cruzada ou não engravidar durante esse período, ela pode voltar a entrar no cio após algumas semanas, dependendo de fatores como clima e proximidade de outros gatos. Durante o cio, é comum que as gatas exibam comportamentos como vocalizações mais altas (“miados estranhos”), esfregar-se em objetos ou pessoas mais que o normal e buscar mais atenção.
Se o cio frequente for um problema, a castração é uma solução recomendada pelos veterinários, pois além de evitar o desconforto, também traz benefícios para a saúde da gata e ajuda no controle populacional de gatos.
7. Por que os gatos afiam suas garras?
Os gatos afiam suas garras por diversos motivos relacionados ao comportamento instintivo e à sua saúde física. Um dos principais motivos é a marcação territorial.
Ao arranhar superfícies, eles deixam marcas visuais e também liberam feromônios (substâncias químicas para comunicação por cheiro) através de glândulas nas patas, sinalizando a outros gatos que aquele espaço é seu território. Além disso, esse comportamento é essencial para a manutenção das garras.
Ao afiá-las, os gatos também removem as camadas externas desgastadas, permitindo que garras novas e afiadas cresçam, o que é importante tanto para defesa quanto para a caça, mesmo que o gato seja doméstico.
Arranhar também serve como uma forma de alongamento e exercício. Quando fazem isso, os gatos esticam os músculos das patas, costas e ombros, ajudando a manter a flexibilidade e a saúde muscular.
Além disso, o ato de afiar as garras pode ser uma maneira de aliviar o estresse ou o tédio, funcionando como uma forma de liberar energia acumulada. Em ambientes domésticos, isso é especialmente importante, já que os gatos podem não ter tantos estímulos quanto teriam na natureza.
Infelizmente, é comum que os gatos afiem suas garras em móveis como sofás, camas e mesas. Neste caso, recomenda-se comprar capas protetoras para os móveis, e arranhadores específicos para os bichanos se divertirem.
8. O que significa quando um gato balança a cauda?
Quando um gato balança a cauda (rabo), ele está comunicando suas emoções e intenções, pois a cauda é uma das principais formas de expressão corporal dos felinos. Porém, diferente dos cães, que geralmente balançam a cauda em sinal de felicidade, os gatos podem usar esse movimento para expressar uma grande variedade de sentimentos, desde excitação até irritação.
Por exemplo, se o gato estiver balançando a cauda de um lado para o outro de forma lenta e relaxada, geralmente significa que ele está curioso ou atento a algo no ambiente. Pode ser que ele tenha visto um objeto de interesse ou esteja concentrado em uma possível presa. Já um balanço rápido e abrupto da cauda, especialmente se combinado com outros sinais de alerta (como orelhas para trás ou pelo eriçado), pode indicar irritação ou frustração. Nesse caso, o gato pode estar prestes a reagir de forma defensiva ou agressiva, e é recomendável se afastar e deixá-lo em paz.
Quando o gato mantém a cauda levantada e a ponta tremulando ligeiramente, isso pode ser um sinal de felicidade e excitamento, especialmente quando ele está perto de você. Esse é um gesto amigável, que mostra que o gato está animado para interagir ou receber atenção. Por outro lado, uma cauda baixa e balançando suavemente pode sugerir que o gato está inseguro ou em alerta, tentando avaliar uma situação desconhecida.
Na prática, o significado do balanço da cauda de um gato depende muito do contexto e dos outros sinais corporais que ele está demonstrando.
9. Por que os gatos lambem uns aos outros?
Os gatos lambem uns aos outros por várias razões importantes relacionadas à sua convivência e bem-estar.
Primeiramente, a lambida é uma forma de socialização e de fortalecimento dos laços entre gatos (e com os humanos também). Esse comportamento é comum entre felinos que vivem juntos, como membros de uma mesma família ou grupo. Através da lambida, eles demonstram afeto e reforçam os laços sociais, promovendo um senso de comunidade e cooperação.
Outro aspecto é a redução de estresse e conforto. A lambida tem um efeito calmante, ajudando a reduzir a ansiedade e promover o relaxamento. Quando os gatos lambem uns aos outros, eles frequentemente estão se sentindo seguros e confortáveis, e a lambida pode ajudar a acalmar situações de tensão.
10. Gatos precisam tomar banho?
Gatos geralmente não precisam tomar banho, pois são animais que se limpam sozinhos através do seu comportamento natural de higiene. Eles usam a língua para se limpar e remover sujeira, pelos soltos e parasitas da pele. A menos que um gato se suje muito, como ao rolar na terra (como uma gatinha minha faz!) ou se esfregue em algo tóxico, ou ainda tenha uma condição médica que exija um banho, não é necessário dar banho regularmente.
No entanto, há algumas exceções em que um banho pode ser recomendado. Gatos com problemas de pele, infecções ou parasitas podem precisar de banhos medicinais prescritos por um veterinário. Além disso, gatos de pelagem longa ou que não se limpam adequadamente sozinhos podem precisar de banhos esporádicos para evitar o acúmulo de sujeira e nós no pelo.
Por exemplo, ao adotar uma gatinha e trazê-la para casa há alguns anos, tivemos de dar-lhe banhos durante algumas semanas, pois ela, por ser muito novinha ainda, não sabia se limpar corretamente e passeava pela casa com cocô grudado e pendurado nos pelos entre as pernas, se sujando ainda mais.
Nossa gatinha Kiki se limpando antes de ir dormir. Vìdeo: Bóson Ciências
11. Por que os gatos dormem tanto?
Que os gatos dormem muito não é uma surpresa, com a maioria dos felinos domésticos dormindo entre 12 a 16 horas por dia. Essa necessidade de sono está relacionada a vários fatores instintivos e fisiológicos.
Primeiramente, os gatos são predadores naturais, e seu comportamento de sono longo é uma herança evolutiva. Na natureza, eles precisam conservar energia para períodos de atividade intensa, como caça.
Por conta disso, mesmo os gatos domésticos mantêm esse padrão de comportamento, dormindo muito para conservar energia.
Além disso, o sono é muito importante para a recuperação e manutenção da saúde geral dos gatos. Durante o sono, especialmente durante o sono REM (movimento rápido dos olhos, quando sonhamos), o corpo do gato realiza processos importantes de recuperação, crescimento e restauração. Esse descanso prolongado ajuda a manter o sistema imunológico forte e a saúde em geral.
12. Qual a idade ideal para castrar um gato?
Essa é uma das perguntas sobre gatos mais comuns. A idade ideal para castrar um gato é geralmente entre 4 e 6 meses, antes que ele atinja a maturidade sexual. Castrar um gato nessa faixa etária tem várias vantagens. Os procedimentos são mais simples e a recuperação é mais rápida quando realizados em gatos assim mais jovens.
Além disso, a castração precoce ajuda a evitar comportamentos indesejados relacionados ao comportamento sexual, como marcação territorial e vocalizações intensas.
13. Gatos podem comer comida de cachorro?
Sim, com ressalvas. Embora os gatos possam consumir comida de cachorro de vez em quando sem grandes problemas imediatos, não é recomendado alimentá-los regularmente com esse tipo de alimento. Gatos e cachorros têm necessidades nutricionais diferentes, e a comida de cachorro não contém todos os nutrientes essenciais de que os felinos precisam para se manterem saudáveis.
Os gatos são carnívoros obrigatórios, o que significa que sua dieta deve incluir proteínas animais e nutrientes específicos, como a taurina, que geralmente não está presente em quantidade suficiente na comida de cachorro. A falta de taurina, por exemplo, pode levar a problemas cardíacos e visuais graves. Além disso, a comida de cachorro pode ser deficiente em gorduras e proteínas necessárias para o metabolismo dos gatos.
O ideal é que os gatos sejam alimentados com rações específicas para sua espécie, desenvolvidas para atender às suas necessidades biológicas e garantir sua saúde a longo prazo. Inclua também comida úmida, que ajuda na hidratação, e petiscos ocasionais.
14. Como os gatos enxergam no escuro?
Os gatos têm uma visão noturna muito boa, mas não conseguem enxergar no escuro completo (nenhum animal é capaz), mas sim em condições de baixa luminosidade. Sua capacidade de ver no escuro se deve a uma série de adaptações evolutivas que os ajudam a caçar à noite.
Uma das principais razões para a excelente visão noturna dos gatos é o chamado tapetum lucidum, uma camada de células refletoras situada na parte de trás do olho. Essa camada age como se fosse uma espécie de espelho, refletindo a luz que entra no olho e permitindo que a retina tenha uma segunda chance de captá-la. Isso aumenta a quantidade de luz que os gatos podem usar, melhorando sua visão em ambientes com pouca luz.
Além disso, os gatos possuem pupilas elípticas que podem dilatar bastante, permitindo que entre mais luz em seus olhos quando necessário, como se fossem diafragma de câmeras. Suas retinas também contêm um grande número de bastonetes, que são células sensíveis à luz, ideais para captar movimentos e ver em condições de baixa luminosidade.
Por outro lado, os gatos possuem menos cones (células responsáveis pela visão de cores), o que significa que sua percepção de cores é mais limitada em comparação aos humanos.
Por conta disso, os gatos conseguem enxergar e se mover em ambientes com pouca luz, o que os torna predadores noturnos eficientes. Porém, mesmo com essas habilidades impressionantes, os gatos ainda precisam de alguma quantidade de luz para ver, mesmo que pequena. Eles não conseguem enxergar no completo breu, mas o conseguem em condições onde a luz é muito fraca para a visão humana.
15. Por que meu gato me segue pela casa?
Se o gato segue a gente pela casa, é provável que ele esteja demonstrando uma combinação de curiosidade, afeto e necessidade de atenção. Gatos são animais que formam laços com seus donos, embora de uma maneira geralmente diferente do comportamento de cães.
Ao te seguir, o gato pode estar expressando o desejo de ficar perto de você, uma vez que, como predadores sociais, muitos gatos gostam de estar perto de seus “companheiros de grupo” (nesse caso, eu ou você).
Outra razão comum é a curiosidade natural dos gatos. Eles são exploradores por natureza e podem querer saber o que você está fazendo ou para onde está indo. Gatos gostam de supervisionar o ambiente ao seu redor, e seguir você pode ser uma maneira de acompanhar o que está acontecendo na casa.
Seu gato também pode estar te seguindo porque precisa de algo, como comida, carinho ou até mesmo brincar. Ele pode estar tentando chamar a atenção para satisfazer alguma dessas necessidades. A nenê (minha gata preta), por exemplo, me segue e fica se esfregando em minhas pernas quando quer comida.
E, como sabemos, os gatos desenvolvem rotinas com seus donos e gostam de acompanhá-los como parte de sua interação diária.
16. O que significa quando um gato esfrega a cabeça em mim?
Quando um gato esfrega a cabeça em você, ele provavelmente está demonstrando afeto e marcando você como sendo parte de seu território. Esse comportamento ocorre quando o gato utiliza as glândulas localizadas ao redor de seu rosto (principalmente nas bochechas, testa e base das orelhas) para liberar feromônios.
Esses feromônios são uma forma de comunicação química. Ao esfregar a cabeça em você, o gato está basicamente “te marcando” com seu cheiro, sinalizando que você faz parte de seu círculo de confiança e familiaridade. Esse comportamento é uma forma de reforçar o vínculo social e demonstrar que ele se sente seguro e confortável ao seu redor.
Além do aspecto territorial, o esfregar da cabeça é também uma maneira de os gatos mostrarem carinho. É uma demonstração de afeto e proximidade, similar a como eles se comportam com outros gatos de quem gostam. Portanto, quando um gato esfrega a cabeça em você, é um sinal claro de que ele se sente conectado e à vontade ao seu lado. Fique feliz com isso!
17. É verdade que os gatos sempre caem de pé?
Outra pergunta sobre gatos extremamente comum. Apesar de ser verdade que os gatos possuem uma habilidade impressionante de girar o corpo no ar para cair de pé, isso não significa que eles sempre consigam. Essa habilidade é chamada de “reflexo de endireitamento” e geralmente começa a funcionar a partir de uma queda de cerca de 30 cm de altura. Durante a queda, os gatos conseguem girar o corpo no ar, usando a coluna vertebral extremamente flexível e o movimento da cauda para se orientarem.
No entanto, a altura da queda, a saúde do gato e outros fatores podem influenciar o resultado. Se a queda for de uma altura muito curta, como de um sofá, o gato pode não ter tempo suficiente para se virar, e se for muito alta, ele pode sofrer ferimentos mesmo ao cair de pé, por conta da força do impacto.
Portanto, embora os gatos tenham uma habilidade natural para minimizar danos, isso não garante que eles estejam sempre seguros em todas as quedas, e eventualmente podem se machucar ao cair.
18. Gatos precisam tomar vacinas?
Sim, com certeza. Os gatos precisam tomar vacinas para se manterem saudáveis e protegidos contra diversas doenças infecciosas, algumas das quais podem ser graves ou fatais.
As vacinas mais comuns para gatos incluem a vacina tríplice (V3) ou quádrupla (V4), que protege contra doenças como rinotraqueíte (causada pelo herpesvírus felino), calicivirose e panleucopenia (uma espécie de “parvovirose felina”). A vacina quádrupla inclui também proteção contra a clamidiose. Além disso, a vacina contra a raiva é essencial, especialmente em áreas onde o vírus da raiva está presente, pois essa doença é fatal e pode ser transmitida para humanos.
Outra vacina importante para gatos é a contra a leucemia felina (a famigerada FeLV), recomendada principalmente para gatos que têm acesso ao exterior ou que podem entrar em contato com outros gatos. A FeLV é uma doença viral muito grave e altamente contagiosa entre felinos.
Infelizmente ainda não existe no Brasil uma vacina para a imunodeficiência felina (FIV), outra doença grave e mortal.
As vacinas geralmente são administradas nos primeiros meses de vida do gato, começando por volta das 6 a 8 semanas de idade, e seguidas por reforços anuais ou conforme a orientação do veterinário.
19. Por que os gatos têm medo de água?
O comportamento dos gatos em relação à água, especialmente o medo ou aversão, tem várias explicações que envolvem sua evolução, experiências individuais e características físicas.
Historicamente, os antecessores dos gatos domésticos viveram em áreas áridas e desertos no Oriente Médio, onde o contato com grandes corpos d’água era bastante limitado. Como resultado, eles não desenvolveram uma forte necessidade de nadar ou interagir com água, diferentemente de outras espécies de animais que viviam em ambientes mais úmidos.
Além disso, os gatos são conhecidos por serem extremamente cuidadosos com a limpeza e higiene. Seus corpos são adaptados para se manterem secos e limpos, e o contato com a água pode deixar o pelo pesado, dificultando sua locomoção e tornando-os desconfortáveis. Como o pelo molhado demora a secar, isso também pode provocar a perda de calor corporal, o que não é ideal para um animal que gosta de se manter aquecido.
Por conta disso, os gatos tendem a não gostar muito de interagir com água, caso envolva molhar-se.
Porém, nem todos os gatos têm aversão à água. Algumas raças, como o Maine Coon e o Turco Van, são inclusive conhecidas por gostarem de brincar com água ou até mesmo nadar. Muitos gatos também podem desenvolver curiosidade pela água, observando-a ou até brincando com torneiras ou pequenas poças, especialmente se forem introduzidos à água de maneira suave e gradual.
Por exemplo, mina gatinha Cookie adora observar água corrente, e desenvolveu o hábito de empurrar baldes em casa, para ver a água (quando estão cheios) sendo derramada e escorrendo pelo chão.
20. O que significa quando um gato fica amassando com as patas?
Quando um gato “amassa” com as patas, também conhecido como “amassar pãozinho”, ele está realizando um comportamento instintivo que pode ter diferentes significados, geralmente ligados ao bem-estar e à segurança.
Esse comportamento remonta à infância do gato, quando os filhotes pressionam as patas contra a barriga da mãe para estimular a produção de leite. Mesmo depois de adultos, muitos gatos continuam amassando pãozinho como um gesto de conforto e relaxamento, pois essa ação está associada à sensação de segurança que sentiam ao serem amamentados.
Além disso, ao amassar com as patas, os gatos estão, de certa forma, marcando território. As almofadas das patas dos gatos possuem glândulas que liberam um leve feromônio, sinalizando o ambiente ou objeto como parte do espaço deles. Quando eles amassam em você ou em um local específico, estão criando uma conexão emocional e marcando aquele espaço como seguro.
Gatos também tendem a amassar em superfícies macias e confortáveis, como cobertores, travesseiros ou até em seus tutores, como uma forma de se preparar para descansar. Esse comportamento está ligado ao instinto de “fazer o ninho” e garantir que o local esteja macio e confortável para deitar. Por exemplo, minha barriga é um dos locais preferidos da Cookie para dormir – e para isso ela “me amassa” por vários minutos antes de se deitar.
21. Por que os gatos gostam de caixas?
Os gatos gostam de entrar em caixas por várias razões que envolvem instinto, segurança e comportamento natural. Uma das principais explicações está relacionada ao sentimento de segurança que as caixas proporcionam.
Gatos, por natureza, são tanto predadores quanto presas em seus habitats naturais, e estar dentro de uma caixa ou espaço confinado lhes oferece uma sensação de proteção contra possíveis ameaças. O espaço fechado os ajuda a se sentirem seguros, pois têm menos áreas vulneráveis para se preocupar.
Além disso, gatos são criaturas que gostam de ambientes confortáveis e quentes. Caixas geralmente proporcionam um espaço bem aconchegante, onde eles podem se aninhar e preservar o calor corporal, o que é ideal para o bem-estar deles.
Outro aspecto interessante é o comportamento predatório dos gatos. Estar dentro de uma caixa ou área fechada permite que eles observem o ambiente sem serem vistos, como se estivessem se preparando para emboscar uma presa. Isso faz parte do instinto natural de caça dos felinos. A nenê adora ficar escondida dentro de alguma caixa de papelão, esperando as outras gatinhas passarem, para bar um bote e assustá-las!
E mais: caixas também podem servir como uma forma de reduzir o estresse. Os gatos podem buscar refúgio nelas quando estão em um ambiente desconhecido ou se sentindo ansiosos. O ato de se esconder em uma caixa pode ajudá-los a se sentirem menos expostos e mais no controle de seu espaço.
22. Gatos conseguem entender comandos como os cães?
Sim, mas apesar dos gatos poderem aprender comandos, eles geralmente não respondem a eles da mesma maneira que os cães. Isso acontece porque gatos e cães têm naturezas comportamentais e sociais diferentes. Cães foram domesticados para viver em grupos e cooperar com os humanos, o que os torna mais receptivos ao treinamento baseado em comandos.
Os gatos, por outro lado, são animais mais independentes e tendem a não responder tão prontamente a ordens. No entanto, eles são altamente inteligentes e podem aprender comandos básicos, como “vem” ou “senta”, especialmente se forem incentivados com recompensas, como petiscos. A diferença é que os gatos provavelmente não obedecerão a um comando simplesmente para agradar; eles precisam de uma motivação clara.
Com (bastante) paciência e o reforço positivo adequado (como os petiscos), é possível treinar um gato para responder a alguns comandos, mas é importante lembrar que, devido ao seu comportamento natural, os gatos geralmente demonstram menos interesse em seguir instruções do que os cães. Eles vão obedecer se e quando quiserem apenas.
23. Como saber se meu gato está estressado?
Saber se um gato está estressado não é muito fácil, já que eles costumam disfarçar os sinais de desconforto. Mesmo assim, existem alguns comportamentos e mudanças no padrão normal do gato que podem indicar estresse, e que aos quais podemos prestar atenção.
Uma das indicações mais comuns de estresse é a mudança de seu comportamento habitual. Gatos estressados podem se tornar mais agressivos, atacar sem motivo ou se irritar com mais facilidade.
Outros gatos podem reagir de maneira oposta, se tornando mais reclusos, escondendo-se por longos períodos ou evitando o contato com as pessoas e outros animais. Mudanças no nível de interação, seja o gato se tornando excessivamente carente ou completamente distante, são sinais de alerta.
O excesso de limpeza é outro comportamento relacionado ao estresse. Gatos podem se lamber obsessivamente, a ponto de perderem o pelo em algumas áreas do corpo. Esse comportamento compulsivo é uma maneira de tentar lidar com o desconforto emocional, e pode ser prejudicial à saúde.
Também podem ocorrer mudanças nos hábitos alimentares. Um gato estressado pode perder o apetite ou, em alguns casos, começar a comer mais do que o normal. A alteração nos hábitos de uso da caixa de areia também é um sinal importante. Eles podem urinar fora da caixa de areia ou até mesmo desenvolver problemas urinários devido à ansiedade.
Problemas físicos como vômitos, diarreia ou até respiração ofegante podem ser sinais de estresse crônico, assim como um aumento na frequência de comportamentos como arranhar móveis, vocalizar excessivamente ou caminhar de um lado para o outro de forma repetitiva.
Mudanças no ambiente, como a presença de uma nova pessoa ou animal na casa, obras, viagens ou até a mudança de móveis, podem ser desencadeadoras de estresse em gatos.
Se forem notados quaisquer desses comportamentos em seu gato e você suspeitar que ele está estressado, é importante procurar um veterinário para tentar descobrir o que acontece.
Intervenções como enriquecimento ambiental, maior interação, brinquedos e áreas seguras para o gato relaxar podem ajudar, mas em alguns casos, pode até mesmo ser necessário tratamento médico ou comportamental.
24. Os gatos reconhecem seus donos?
Sim, certamente os gatos reconhecem seus donos. Apesar dos gatos serem mais independentes e menos demonstrativos que outros animais (como os cães), eles são capazes de reconhecer seus tutores de diversas maneiras. Eles utilizam pistas visuais, auditivas e principalmente olfativas para identificar as pessoas com quem convivem.
Os gatos aprendem a reconhecer a voz e o tom de seus donos, assim como seus padrões de comportamento e até mesmo a forma como eles se movimentam. Estudos mostram que, embora possam não reagir de forma entusiástica como os cães, os gatos reconhecem e respondem a seus donos de maneiras sutis, como movimentando as orelhas ou o rabo.
Além disso, os gatos são muito sensíveis aos cheiros, e o olfato desempenha um papel fundamental na forma como eles percebem e se conectam com o ambiente e as pessoas. O cheiro único do tutor é uma maneira poderosa de identificação para o gato. Portanto, embora pareçam mais distantes às vezes, os gatos definitivamente reconhecem e sabem quem são seus donos.
25. Gatos podem ser treinados?
Sem dúvida!, gatos podem ser treinados, embora o processo de treinamento de um gato seja diferente do de outros animais, como os cães. Os gatos são animais mais independentes por natureza e, muitas vezes, agem de acordo com suas próprias motivações e vontades. No entanto, com paciência, e a técnica adequada, é possível treinar gatos para agir de formas distintas.
Uma das chaves para treinar um gato é o uso de reforço positivo, ou seja, recompensar o gato quando ele realiza o comportamento desejado. Isso pode ser feito com petiscos, brinquedos ou até mesmo carinho, dependendo do que motiva o gato. Como os gatos são muito orientados pela comida, petiscos são frequentemente a maneira mais eficaz de recompensá-los.
Gatos podem ser treinados para realizar tarefas simples, como usar a caixa de areia, responder ao seu nome, vir quando chamados ou até mesmo realizar truques como “dar a pata” ou sentar. Também é possível treiná-los para usar um poste de arranhar, não subir em determinados móveis, ou caminhar com uma coleira e guia.
Porém, não se iluda: o treinamento de gatos exige mais paciência e repetição do que o de outros animais. Eles aprendem no seu próprio ritmo e muitas vezes precisam de sessões curtas e motivadoras para não perderem o interesse. Além disso, é importante JAMAIS aplicar métodos punitivos, já que isso pode gerar medo e desconfiança no gato, comprometendo o treinamento e o relacionamento com o tutor.
26. Como evitar que meu gato coma as plantas de casa?
Evitar que o gato coma as plantas pode ser um desafio, já que muitos gatos têm curiosidade natural por objetos em casa, incluindo as plantas.
Porém, existem algumas estratégias interessantes que é possível implementar para proteger as plantas e, mais importante, garantir a saúde do seu bichano, já que muitas plantas podem ser tóxicas para os gatos.
A maneira mais simples de evitar que o gato coma plantas é, basicamente, manter as plantas fora de seu alcance. Por exemplo, colocar as plantas em prateleiras altas ou pendurá-las em lugares que o gato não consiga acessar é uma solução prática.
Outra ideia é criar barreiras físicas, como cercar as plantas com telas ou redes de proteção. No entanto, como os gatos possuem grande habilidade de escalar e pular, isso nem sempre funciona.
Outra estratégia é desestimular o comportamento. Para isso, você pode usar sprays repelentes específicos para gatos, disponíveis em pet shops, que têm um cheiro desagradável para os felinos, mas que não afetam as plantas. São conhecidos normalmente como “afasta gatos”, e feitos, por exemplo, com citronela.
Produtos com odor de cítricos, vinagre ou até pimenta podem ser usados nas folhas das plantas, pois a maioria dos gatos não gosta desses cheiros. Uma opção mais simples é espalhar cascas de frutas cítricas no solo ao redor da planta, o que pode ajudar a manter o gato afastado. O vinagre pode ser tóxico para as plantas, e portanto deve ser usado com cuidado.
Oferecer alternativas mais seguras também pode ser uma boa solução. Pode-se cultivar plantas próprias para gatos, como a erva-de-gato (catnip) ou grama de gato, que a nenê e a prupru adoram. Essas plantas são seguras e atraentes para os gatos, podendo afastá-los das plantas tóxicas ou decorativas que porventura você tenha em casa.
Se você estiver preocupado com a segurança dos gatos (esperamos que esteja), sempre confira se as plantas que você tem em casa são seguras para gatos, consultando por exemplo esta lista de plantas tóxicas e não tóxicas para felinos.
27. O que significa quando um gato mia alto à noite?
Quando um gato mia alto à noite, pode estar expressando diferentes necessidades ou desconfortos. Ele pode estar pedindo atenção, sentindo-se entediado ou sozinho, especialmente se não teve estímulo suficiente durante o dia.
O miado alto também pode indicar que o gato está no cio, caso não seja castrado, ou pode estar caçando algo que viu ou ouviu, como um inseto. Em alguns casos, o miado pode ser um sinal de desconforto físico ou doença, especialmente se for um comportamento novo.
Se o comportamento persistir, é recomendável consultar um veterinário.
28. Gatos podem viver bem em apartamentos?
Sim, gatos podem viver bem em apartamentos, desde que o ambiente seja adequado para suas necessidades. Por serem animais adaptáveis e de natureza independente, eles conseguem se ajustar a espaços menores.
No entanto, é importante garantir enriquecimento ambiental para mantê-los fisicamente ativos e mentalmente estimulados. Brinquedos, arranhadores, locais para escalar (como prateleiras) e esconderijos ajudam a evitar o tédio e o estresse, que podem ocorrer facilmente em apartamentos – afinal, muitas vezes acontece até com os humanos que são donos do imóvel!
Além disso, é imprescindível garantir a segurança nas janelas e varandas usando telas ou redes de proteção para evitar acidentes, como quedas, que geralmente são fatais dada a altura.
29. Como saber se meu gato está doente?
Descobrir se um gato está doente nem sempre é uma tarefa fácil, pois os gatos são mestres em esconder sinais de dor ou desconforto. No entanto, existem mudanças comportamentais e físicas que podem indicar problemas de saúde.
Se você notar qualquer uma das seguintes alterações em seu gato, é importante procurar a ajuda de um veterinário para um diagnóstico adequado:
- Algum tipo de mudança nos hábitos alimentares ou de ingestão de água. Por exemplo, se o gato parar de comer, comer menos ou beber excessivamente, pode ser um sinal de doença. Alterações nos hábitos de higiene, como parar de se lamber ou lamber-se excessivamente, também podem indicar problemas.
- Observe também o comportamento na caixa de areia. Diarreia, constipação ou dificuldade para urinar podem ser sinais de problemas sérios, como infecções ou doenças renais. Outro sinal importante é a letargia ou mudança nos níveis de atividade. Se o gato estiver mais sonolento do que o normal ou evitar atividades que normalmente gosta, ele pode estar doente.
- Além disso, mudanças na respiração (como respiração ofegante ou difícil), vômito frequente, tosse, espirros ou secreção ocular e nasal são indicadores de problemas. Se o gato começar a se esconder mais do que o habitual, demonstrar agressividade ou vocalizações incomuns, isso pode ser um indicativo de que ele está sentindo dor.
- Por fim, qualquer mudança no peso, tanto ganho quanto perda, deve ser monitorada. Doenças como diabetes, hipertireoidismo e problemas renais podem provocar mudanças no peso do animal.
Se qualquer um desses sinais for notado, recomendo levar seu gato ao veterinário o mais rápido possível para uma avaliação completa.
30. Por que os gatos às vezes fazem suas necessidades fora da caixa de areia?
Os gatos podem fazer suas necessidades fora da caixa de areia por diversos motivos, que podem estar relacionados tanto a problemas de saúde quanto a questões comportamentais ou ambientais.
Um dos motivos mais comuns são problemas de saúde. Infecções do trato urinário, cálculos renais, constipação ou outras condições podem causar desconforto ao usar a caixa de areia, levando o gato a associá-la à dor e evitando usá-la. Doenças como diabetes, problemas renais ou artrite também podem dificultar o uso da caixa.
Se o gato, de repente, começa a urinar ou defecar fora da caixa, uma consulta ao veterinário é fundamental para descartar essas condições.
Outra causa possível é uma caixa de areia inadequada ou mal mantida (ou seja, SUJA). Os gatos são animais limpos por natureza e podem se recusar a usar a caixa se ela estiver suja, em local barulhento ou de difícil acesso. A caixa deve ser limpa regularmente e posicionada em um local tranquilo e seguro. Recomendo limpá-la no mínimo dia sim, dia não.
Questões territoriais e estresse também podem estar por trás desse comportamento. Mudanças no ambiente, como a chegada de novos animais, mudança de casa ou mesmo visitas desconhecidas, podem causar estresse e fazer com que o gato urinar ou defecar em outros lugares como forma de marcar território.
31. Qual a melhor maneira de transportar um gato no carro?
Transportar um gato no carro, por exemplo para levar ao veterinário, requer cuidados especiais para garantir a segurança e o conforto do animal. A melhor maneira de realizar esse transporte é utilizando uma caixa de transporte apropriada, que deve ser robusta e bem ventilada, proporcionando espaço suficiente para que o gato possa se mover, mas sem ser tão grande a ponto de permitir que ele se machuque durante uma frenagem.
Escolha uma caixa que tenha uma porta de fácil abertura e que possa ser fixada de forma segura no carro.
Dica: antes da viagem, é recomendável acostumar o gato com a caixa de transporte. Deixar a caixa aberta em casa, com algum brinquedo ou objeto familiar dentro, pode ajudar a reduzir a ansiedade do animal. Durante o transporte, a caixa deve ser colocada no banco de trás, fixada com o cinto de segurança para evitar movimentos bruscos.
Se possível, leve alguém junto para ficar junto à caixa com o animal, pois isso pode reduzir o estresse dele. Sempre fazemos assim em casa: uma pessoa vai dirigindo, e outra vai “fazendo companhia” às gatinhas.
É importante jamais transportar o gato solto no carro, pois isso pode resultar em ferimentos ao animal ou distrações para o motorista, podendo levar a acidentes.
32. Gatos podem beber leite de vaca?
Embora a imagem de um gato bebendo leite em um pires seja bastante comum, a maioria dos gatos adultos não deveria beber leite de vaca. Muitos gatos são intolerantes à lactose, o que significa que seu sistema digestivo não consegue processar corretamente o açúcar presente no leite. Beber leite de vaca pode causar problemas como diarreia, vômito e dor abdominal.
Enquanto ainda são filhotes, o organismo dos gatos produz enzimas que lhes permitem digerir o leite da mãe. No entanto, à medida que crescem, a produção dessas enzimas diminui, e eles perdem a capacidade de processar a lactose. Se você quer dar algo especial ao seu gato, opte por água fresca, ou em casos específicos, há “leites” desenvolvidos especialmente para gatos, que não contêm lactose.
Portanto, o leite de vaca não é uma boa opção para a dieta de gatos adultos, e água sempre será a melhor bebida para mantê-los hidratados e saudáveis. Oferecer comida úmida de vez em quando também é uma boa opção.
33. Por que meu gato morde enquanto brinca?
Quando um gato morde durante a brincadeira, geralmente está expressando seu comportamento natural de caça. Gatos têm instintos predatórios fortes e, ao brincar, estão simulando uma caçada. A mordida pode ser parte dessa simulação, onde o gato “ataca” o que vê como sua presa.
Filhotes e gatos jovens, em particular, tendem a morder mais frequentemente, pois estão aprendendo a controlar suas habilidades.
No entanto, morder também pode ser um sinal de que o gato está excedendo seu nível de excitação ou ficando sobreestimulado. Gatos têm limites de tolerância durante a brincadeira, e mordidas mais fortes podem indicar que eles estão começando a se sentir agitados ou desconfortáveis.
Outra razão pode ser a busca por atenção. Se o gato percebe que morder resulta em uma reação sua, ele pode repetir esse comportamento para chamar sua atenção. A nenê costuma morder minha perna (de leve) quando quer chamar a atenção.
É importante redirecionar essa energia para brinquedos adequados, evitando usar as mãos diretamente na brincadeira, o que reforçaria o comportamento de morder, e podendo resultar em ferimentos (em você).
Se as mordidas forem frequentes ou agressivas, é importante observar com atenção os sinais de seu gato e aprender a identificar quando ele está ficando sobrecarregado.
34. Como saber a idade de um gato?
Determinar a idade exata de um gato é geralmente bastante difícil, especialmente se ele for adotado ou resgatado sem histórico conhecido. No entanto, os veterinários utilizam vários indicadores para estimar a idade de um gato com base em sinais físicos e comportamentais.
Os dentes são um dos principais indicadores. Gatos com dentes brancos e pequenos geralmente têm menos de um ano, enquanto o acúmulo de tártaro e desgaste indica que o gato é mais velho. Além disso, a ausência de dentes ou dentes gastos costuma ser um sinal de que o gato está em uma idade avançada.
A aparência dos olhos também ajuda. Gatos jovens têm olhos claros e brilhantes, enquanto gatos mais velhos podem desenvolver um aspecto nebuloso ou mudanças na cor da íris. Pelos mais grossos e macios são comuns em gatos jovens, enquanto o pelo de gatos mais velhos pode ficar mais fino ou até apresentar manchas de pelos brancos.
Comportamentos também podem ser uma pista. Gatos mais jovens costumam ser mais ativos e brincalhões, enquanto os mais velhos tendem a ser mais tranquilos e passar mais tempo dormindo.
Na prática, é sempre uma boa ideia consultar um veterinário para uma avaliação mais precisa da idade, já que profissionais têm experiência em combinar esses fatores para fazer uma estimativa mais exata da idade do gato.
35. Gatos precisam de brinquedos?
Sim, com certeza. Os gatos precisam de brinquedos, pois eles desempenham um papel essencial no seu desenvolvimento físico e mental. Apesar dos gatos serem normalmente independentes e autossuficientes, eles têm uma necessidade inata de se exercitar e estimular seus instintos de caça, e os brinquedos são uma excelente maneira de atender a essas necessidades.
Brinquedos ajudam a estimular o instinto de caça dos gatos, permitindo que eles pratiquem comportamentos naturais como perseguir, emboscar, agarrar e morder. Isso é especialmente importante para gatos que vivem exclusivamente dentro de casa, como em apartamentos, já que eles não têm a oportunidade de caçar como fariam na natureza. Brincar com brinquedos que imitam presas, como varinhas com penas ou ratos de pelúcia, oferece aos gatos uma forma segura e divertida de expressar esses instintos.
Além disso, brinquedos proporcionam exercício físico, ajudando a manter os gatos ativos e saudáveis. A obesidade e o tédio são problemas comuns entre gatos domésticos, e os brinquedos podem ajudar a prevenir essas condições, mantendo o gato em movimento e engajado. Brinquedos que incentivam o movimento, como bolinhas, são particularmente eficazes para isso.
A estimulação mental também é um benefício importante dos brinquedos. Gatos são animais inteligentes e curiosos, e brinquedos que desafiam suas habilidades cognitivas, como quebra-cabeças de comida, podem mantê-los ocupados e evitar o tédio, que pode levar a comportamentos destrutivos ou estresse.
Brincadeiras regulares também ajudam a fortalecer o vínculo entre os gatos e seus tutores. Interagir com o gato usando brinquedos é uma maneira de passar tempo de qualidade com ele, o que promove confiança e afeto.
36. Quais as doenças mais comuns em gatos?
Algumas das doenças mais comuns que podem acometer gatos incluem:
Doenças respiratórias, como a rinotraqueíte viral felina (herpesvírus) e calicivírus, que causam espirros, secreção nasal e ocular. Doenças gastrointestinais, como diarreia e vômito, podem ser causadas por parasitas, bactérias ou mudanças na dieta.
Outra condição comum é a doença renal crônica, especialmente em gatos idosos, que pode levar à perda de apetite, sede excessiva e urina em excesso. Doenças dentárias, como gengivite e tártaro, também são frequentes e podem afetar a saúde geral do gato.
Parasitas internos e externos, como vermes, pulgas e carrapatos, são outro problema recorrente. Além disso, gatos podem desenvolver doenças virais bastante graves como a leucemia felina (FeLV) e o vírus da imunodeficiência felina (FIV), que enfraquecem o sistema imunológico e podem levar o animal à morte.
37. Gatos podem ter câncer?
Sim, os gatos podem ter câncer, assim como outros animais e humanos. O câncer em gatos pode afetar diferentes partes do corpo, como a pele, os ossos, o sistema digestivo e o sistema linfático.
Entre os tipos mais comuns de câncer em gatos estão o linfoma, que afeta o sistema linfático, e os tumores mamários, especialmente em fêmeas não castradas. Os sintomas variam, mas podem incluir perda de apetite, perda de peso, caroços, letargia, dificuldade para respirar ou feridas que não cicatrizam.
A detecção precoce, como sempre, é muito importante para aumentar as chances de tratamento bem-sucedido, por isso é recomendável realizar exames veterinários periódicos. Em alguns casos, o tratamento pode incluir cirurgia, quimioterapia ou radioterapia, dependendo do tipo e estágio do câncer.
38. Para que servem os bigodes do gato?
Os bigodes dos gatos, também chamados de vibrissas, têm uma função essencial como sensores táteis. Eles são extremamente sensíveis e estão conectados a terminações nervosas, permitindo que os gatos percebam até mesmo as menores mudanças no ambiente ao seu redor. Com eles, os gatos conseguem medir distâncias e avaliar se podem passar por espaços estreitos, já que os bigodes têm uma largura aproximadamente igual à do corpo do gato. Eles também ajudam a detectar obstáculos no escuro, funcionando quase como um radar natural.
Além de sua função sensorial, os bigodes também refletem o estado emocional dos gatos. Quando estão relaxados, os bigodes ficam mais soltos ao redor do focinho, enquanto em situações de alerta ou quando o gato está curioso, eles se projetam para frente. Em momentos de medo ou defesa, os bigodes tendem a se retrair.
Portanto, além de serem uma ferramenta para navegação e percepção ambiental, os bigodes também ajudam os gatos a expressar e comunicar suas emoções. Nunca corte ou arranque os bigodes de um gato (sim, já conheci pessoas que fizeram isso. Lamentável.)
39. Quantos dentes um gato adulto tem?
Um gato adulto possui 30 dentes. Eles são divididos entre 12 dentes incisivos, 4 caninos, 10 pré-molares e 4 molares.
Os gatos, por serem carnívoros, têm dentes bem afiados que ajudam a capturar e cortar a carne de suas presas.
40. Em que velocidade um gato consegue correr?
Um gato doméstico pode correr a uma velocidade impressionante de até 48 km/h em curtas distâncias. Essa habilidade é resultado de sua musculatura ágil e poderosa, que permite explosões rápidas de velocidade, ideais para a caça e para fugir de ameaças.
No entanto, como os felinos geralmente são mais adaptados a emboscadas e ataques rápidos, eles tendem a não manter essa velocidade por longos períodos.
Para comparação, o atleta e campeão olímpico Usain Bolt alcançou a velocidade máxima de 44,72 km/h em uma competição e, assim, perderia uma corrida curta para um gato.
41. Até que altura um gato consegue pular?
É notório que os gatos são conhecidos por terem habilidades de salto bem impressionantes.
Um gato doméstico saudável pode pular até cerca de sete vezes a sua altura corporal em um único salto. Isso significa que, em média, um gato pode saltar aproximadamente 1,5 a 2 metros de altura.
A altura exata que um gato pode alcançar ao pular varia de acordo com fatores como a sua idade, saúde, musculatura e raça, mas de maneira geral, eles são excelentes saltadores graças à sua estrutura muscular poderosa e flexível.
Já tive problemas em casa com uma “gatinha saltadora”, e tive de colocar tela por sobre toda o quintal, pois ela conseguiu pular no telhado e por pouco não se perdeu indo para a rua.
42. Há quanto tempo os gatos convivem com os humanos?
A convivência entre gatos e humanos começou há cerca de 10.000 anos. Evidências arqueológicas sugerem que os gatos selvagens começaram a se aproximar dos primeiros assentamentos humanos no Oriente Próximo*, durante o período Neolítico, atraídos pelo aumento da população de roedores nas áreas onde os humanos armazenavam grãos.
Essa relação simbiótica evoluiu com o tempo, e os gatos passaram a ser valorizados não apenas pelo controle de pragas, mas também como companheiros domésticos. A domesticação dos gatos ocorreu de forma gradual, com os felinos mantendo boa parte de seus instintos selvagens, o que explica o fato de ainda serem bastante independentes hoje.
* Região que compreende hoje países como Israel, Jordânia, Líbano, partes da Síria, do Iraque, do Egito, do sudeste da Turquia e sudoeste do Irã.
43. Gatos conseguem enxergar cores?
Sim, os gatos conseguem enxergar cores, mas de forma bem limitada em comparação com os humanos. Enquanto nós temos três tipos de células cones nos olhos, que nos permitem ver uma ampla gama de cores, os gatos possuem apenas dois tipos de cones.
Na prática eles podem perceber principalmente tons de azul e verde, mas têm dificuldade em distinguir entre cores como vermelho e rosa, que para eles podem parecer como tons de cinza ou marrom.
Apesar da visão de cores dos gatos ser menos desenvolvida do que a dos humanos, eles compensam isso com uma excelente visão noturna e uma grande sensibilidade aos movimentos. Isso os ajuda a caçar e a se movimentar em condições de pouca luz, o que é fundamental para sua sobrevivência na natureza.
44. Como é o olfato dos gatos?
O olfato dos gatos é muito apurado e desempenha um papel muito importante em sua interação com o ambiente. Eles possuem cerca de 200 milhões de células olfativas, em comparação com os humanos, que têm aproximadamente 5 milhões. Essa capacidade olfativa superior permite que os gatos detectem e identifiquem odores com uma precisão impressionante.
Além do número elevado de células olfativas, os gatos têm uma estrutura chamada órgão de Jacobson, ou órgão vomeronasal, que lhes permite perceber feromônios e outros compostos químicos que não são detectados pelo olfato humano.
Isso é especialmente importante para a comunicação entre gatos, já que eles usam odores para marcar território, reconhecer outros gatos e identificar o estado emocional de outros felinos. Eles adoram farejar tudo!
O olfato dos gatos também é fundamental na caça. Eles podem detectar cheiros de presas a longas distâncias, o que aumenta suas chances de sucesso ao caçar.
45. Os gatos preferem o frio ou o calor?
No geral, os gatos preferem o calor. Eles têm uma afinidade natural por ambientes quentes por conta de sua ancestralidade e local de origem. Os ancestrais dos gatos domésticos, como o gato selvagem africano (Felis silvestris lybica), viviam em regiões desérticas, o que explica a preferência dos felinos por lugares quentes e ensolarados.
Você pode notar que os gatos costumam procurar o sol para se aquecer, deitam em lugares aquecidos ou próximos a fontes de calor, como aquecedores, cobertores e no colo dos humanos. O calor os ajuda a manter sua temperatura corporal estável e proporciona conforto.
Apesar disso, os gatos também sabem regular bem sua temperatura corporal, e por isso tendem a evitar calor excessivo, procurando áreas sombreadas ou mais frescas quando estão muito aquecidos.
46. Quantas raças de gato existem atualmente?
Atualmente, existem aproximadamente 70 a 80 raças de gatos reconhecidas por diferentes associações de felinos ao redor do mundo. No entanto, o número exato pode variar dependendo da organização que o contabiliza.
As duas maiores e mais respeitadas associações que reconhecem raças de gatos são a Cat Fanciers’ Association (CFA) e a International Cat Association (TICA).
A CFA, por exemplo, reconhece atualmente 45 raças de gatos, enquanto a TICA reconhece 73 raças. Outras associações, como a Fédération Internationale Féline (FIFé), reconhece 50 raças de gatos devido a critérios distintos para a classificação e reconhecimento de raças.
Já a World Cat Federation – WCF (fundada Petrópolis – RJ e atualmente sediada na Alemanha) reconhece 69 raças de gatos.
47. Por quê os gatos gostam de ficar em lugares altos?
Os gatos gostam de ficar em lugares altos por várias razões relacionadas ao seu comportamento instintivo e ancestral. Uma das principais razões é que os gatos são caçadores e predadores naturais, e, ao se posicionarem em locais elevados, eles podem observar o ambiente ao redor com uma visão ampla, monitorando potenciais presas e ameaças.
Essa posição estratégica lhes oferece uma sensação de controle e segurança.
Além disso, como predadores solitários, os gatos também são presas em potencial, especialmente na natureza. Estar em um lugar alto traz a vantagem de evitar perigos e de se refugiar de possíveis ameaças.
Em ambientes domésticos, onde não há predadores, essa tendência continua, já que os gatos ainda carregam esse comportamento instintivo. Lugares altos, como estantes, guarda-roupas, armários e outros móveis também oferecem um refúgio tranquilo e seguro, longe de outros animais de estimação, crianças ou qualquer fonte de perturbação.
48. Como sei que um gato está prestes a atacar?
Para saber quando um gato está prestes a atacar devemos observar alguns sinais em sua linguagem corporal e comportamento. Os gatos geralmente dão vários indicativos de que estão se preparando para uma investida, seja em brincadeiras ou em situações de defesa ou agressão.
Um dos primeiros sinais é a postura do corpo, que pode ficar tensa e abaixada, com as patas traseiras prontas para pular ou avançar. A cauda geralmente fica baixa, balançando de forma rápida e agitada, indicando irritação ou excitação.
Os olhos do gato também são uma pista muito importante: as pupilas se dilatam, e ele pode fixar o olhar naquilo que está prestes a atacar. Outro sinal de alerta são as orelhas viradas para trás ou para os lados, o que demonstra que o gato está desconfiado ou se sentindo ameaçado. Além disso, o gato pode rosnar, sibilar ou emitir outros sons de alerta.
O gato pode também eriçar os pelos, especialmente ao longo das costas e da cauda, em uma tentativa de parecer maior e mais ameaçador.
49. Posso dar petiscos todos os dias para meu gato?
Gatinhos adoram ganhar petiscos, com raras exceções. Porém, é importante fornecê-los com moderação. Petiscos podem ser uma excelente forma de recompensar e reforçar o comportamento positivo do seu gato, além de serem uma maneira de interagir com ele e deixá-lo contente.
No entanto, é importante garantir que os petiscos não representem mais de 10% a 15% da dieta diária do seu gato, para evitar problemas de obesidade e desequilíbrios nutricionais. A melhor opção é dar petiscos apenas esporadicamente. Em casa, por exemplo, damos petiscos ás gatinhas apenas nos finais de semana, e à noite.
Escolha sempre petiscos que sejam nutritivos e apropriados para gatos, evitando opções com ingredientes prejudiciais. Além disso, sempre considere a saúde geral do seu gato; gatos com condições médicas específicas, como diabetes ou problemas renais, podem precisar de uma dieta mais controlada, incluindo a proibição de pasteizinhos ou outros petiscos.
50. O que é melhor: comprar ou adotar um gato?
Comprar ou adotar um gato? Essa decisão envolve várias considerações, e cada opção tem suas vantagens e desvantagens. Adotar um gato de um abrigo ou organização de resgate é na maioria das vezes considerada uma escolha mais ética e responsável. Ao optar pela adoção, não apenas damos um lar a um animal que pode estar passando por dificuldades, mas também contribuímos para a redução do número de animais abandonados.
Gatos em abrigos são geralmente muito amorosos e precisam apenas de uma segunda chance. Minhas três gatinhas foram adotadas, duas vindo de um abrigo e a outra, na verdade, resgatada da rua quando era filhote.
Por outro lado, comprar um gato, especialmente de um criador responsável, pode ser uma opção caso você procure uma raça específica com características e temperamento determinados. Criadores sérios se preocupam com a saúde dos animais e podem fornecer garantias de que os filhotes são bem tratados e criados em ambientes saudáveis. Por exemplo, minha cunhada tem um Maine Coon comprado em um local responsável.
Conclusão
É isso aí! Espero ter respondido à indagações mais comuns sobre nossos amigos felinos. Obviamente há muito mais que pode ser perguntado sobre esse assunto, e caso você tenha uma pergunta que não foi respondida no artigo (tenho quase certeza que tem!), fique à vontade para perguntar na seção de comentários logo abaixo, e terei muito prazer em tentar responder – afinal, estudar e escrever sobre pets e plantas é praticamente uma terapia para mim.
Referências
- Blog da Purina: https://www.purina.com/articles/cat/
- Bradshaw, J. Cat Sense: How the New Feline Science Can Make You a Better Friend to Your Pet. Basic Books, 1ª edição, 2014.
- Bradshaw, J.; Casey, R.; Brown, S. The Behaviour of the Domestic Cat. CABI, 2ª edição, 2013
- Case, L. The Cat: Its Behavior, Nutrition and Health. Wiley-Blackwell, 1ª edição, 2010